SOBRE A ABEPOLAR

Associação Brasileira de Ecologia, de Prevenção à Poluição e de Defesa Civil    

A ABEPPOLAR completou 56 anos de lutas em  maio de 2022 tornando-se a mais antiga instituição (ONG) do setor na América Latina em suas áreas de atuação. Pioneira na luta contra a poluição, por energias alternativas, educação ambiental, direito do meio ambiente e defesa civil esta entidade não-governamental atua ininterruptamente prestando relevantes serviços ao Brasil. Em 2008 por sua forte atruação no setor acrescentou a seu nome a chamada Defesa Civil sendo, mais uma vez, a primeira instituição civil e de utilidade pública  a atuar nessa importante área humanitária que cresce à medida em que se agravam as mudanças climáticas. A ABEPPOLAR contribuiu de forma decisiva para a criação e desenvolvimento de importantes órgãos públicos e privados. Com sede em São Paulo, a ABEPPOLAR opera em todo país e representa o Brasil na The International Union of Air Pollution Prevention and Environmental Protection Associations, IUAPPA,a mais importante instituição científica e tecnológica do setor que opera em 50 países, em cinco continentes.

Nasce a ABPPOLAR

Inicialmente conhecida como ABPPOLAR sem o “E”, a  Associação Brasileira de Prevenção à Poluição do Ar,  foi fundada em 23 de maio de 1966, em Assembléia Geral por 50 personalidades  no Palácio Mauá, sede do Instituto de Engenharia de São Paulo, localizado no viaduto D. Paulina, no centro da capital paulista. Os engenheiros Antônio Pezzolo e Carlos Celso do Amaral e Silva, da CICPAA, os médicos e ex-secretários da Saúde Fauze Carlos e Walter Leser, e mais 30 professores universitários, engenheiros, médicos, industriais e sanitarista participaram da fundação.   A assembléia foi secretariada por Lobato tendo sido eleito presidente o engenheiro Durval J. Canella e vice-presidente Randolpho Marques Lobato, primeiro secretário Antônio Pezzolo, presidente da CICPPA, e segundo-secretário Carlos Celso do Amaral e Silva, da mesma Comissão.

No dia seguinte, diversos veículos de comunicação anunciaram a criação da entidade pioneira na luta contra a poluição. O jornal o Estado de S. Paulo publicou um editorial louvando o nascimento da ABPPOLAR. 

Nesse instante começava surgir a ABEPPOLAR. A primeira e única entidade do País até hoje com as palavras Prevenção e Poluição juntas na sua denominação. Atualmente, a denominação com dois PP (prevenção à poluição) faz parte do jargão técnico como P2.

Entre as inúmeras contribuições dadas ao meio ambiente, a ABEPPOLAR foi fundamental para a criação e desenvolvimento dos seguintes órgãos públicos: Departamento de Áreas Verdes da Prefeitura de São Paulo, atual Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Capital; SUSAM – Superintendência de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo; FESB – Fundo Estadual de Saneamento Básico; CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo; IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal; SEMA – Secretaria Especial do Meio Ambiente da República; IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (ex-IBDF e ex-SEMA ); Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Participou do primeiro CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Foi por sete anos membro do CADES – Conselho Municipal do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do Município de São Paulo. Reeleita por duas gestões no Comitê da Bacia do Alto Tietê a instituição teve um de seus membros recém-eleito primeiro presidente da Agência do respectivo Comitê.

Promoveu de 1966 a 1971, a Operação Reflorestamento do Estado de São Paulo e o Movimento em Defesa da Fauna e da Flora, programas reconhecidos e apoiados pela Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas e que foi a base para a implantação da Educação Ambiental no País. 

Planejou e executou a Operação Cantareira de Combate ao Fogo de 1982 a 1986 realizando missão de defesa civil reconhecida pela Casa Militar do Governo do Estado – segundo documento que nos foi enviado por seu comandante à época – como o maior trabalho voluntário realizado contra o fogo e em defesa da natureza por uma entidade não-governamental.

A partir dos anos 80 e até a presente data a entidade realiza, com equipes dedicadas e com barcos próprios, trabalhos de defesa civil, controle da poluição das águas, combate ao fogo e educação ambiental nas represas Guarapiranga, Billings, do Sistema Cantareira e outras que abastecem 18 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo.

 A pedido da Faculdade de Saúde Pública da USP cedeu seus barcos para promover pesquisa completa – em convênio com a própria FSP – sobre a qualidade da águas de Guarapiranga. O trabalho – pioneiro em termos de operação conjunta – revelou os elevadíssimos índices de poluição das águas daquele reservatório que abastece dois milhões e quinhentos mil habitantes da Região Sul da Grande São Paulo e Municípios vizinhos como Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra e outros.

Em 41 anos, apoiou as comunidades indígenas; defendeu o patrimônio histórico e cultural, liderando a urbanização do bairro da Liberdade contando para tanto com esforço das lideranças nipônica, coreana e chinesa e da Prefeitura da Capital paulistana; o esforço coletivo recuperou a época – final dos anos 60 – parte do Centro Velho transformando a Liberdade em atração turística com o nome de Bairro Oriental.

O início da luta contra a poluição no Brasil

A ABEPPOLAR atua em todo o País desde a sua fundação concentrando suas atividades na Cidade e no Estado de São Paulo por motivos sobejamente conhecidos. A acelerada industrialização da Região da Grande São Paulo e de várias cidades do interior agravou os problemas de poluição inicialmente nos Municípios vizinhos à Capital especialmente Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Mauá e Diadema região industrial que ficou conhecida como ABCD.

Nos anos 60, São Caetano do Sul tinha um dos mais altos índices de poluição do ar, título este que se transferiu nos anos 70 e 80 para o Município vizinho ao porto de Santos denominado Cubatão onde se desenvolveu o maior polo petroquímico da América do Sul.

Atualmente São Caetano do Sul é considerado o Município da Região Metropolitana  com o mais elevado nível de qualidade de vida. Por sua vez, Cubatão está paulatinamente superando os problemas que a levaram a ser conhecido como um dos pólos industriais mais poluídos do Planeta. Mas como aconteceu a melhora?

A resposta está na ação de pesquisadores que ajudaram a fundar a ABEPPOLAR, alguns dos quais ainda dirigem a entidade.

 Os órgãos pioneiros e seus membros  e idealistas foram apoiados pela ABPPOLAR que ora é ABEPPOLAR e por mestres de várias áreas como o professor doutor e jurista Cesarino Junior, da Faculdade de Direito da USP, que redigiu os Estatutos até hoje intocados da Associação.    

CIPA, CICPAA e a Comissão Estadual  

 Tudo começou por volta de 1964, quando o engenheiro Antônio Pezzolo propôs ao prefeito de Santo André criar a Comissão Municipal de Controle da Poluição das Águas e do Ar – CIPA. Esta comissão era formada por técnicos e por representantes das indústrias que procuravam o caminho para minimizar os efeitos da poluição que estava a todos prejudicando. A CIPA começou a baixar normas de controle que foram respeitadas e começaram a dar bons resultados.

Devido ao sucesso da ação, logo de início apoiada pelo jornalista de O Estado de S. Paulo, Randolpho Marques Lobato, os demais municípios da Região pediram para entrar na CIPA, pelo que a Comissão passou a ser denominada Comissão Intermunicipal de Controle da Poluição das Águas e do Ar – CICPAA.

Em 1965, o jornalista Lobato de O Estado de S. Paulo sobre o título geral Poluição das Águas e do Ar escreveu 17 páginas completas do Estadão. A série – que exaltava o trabalho pioneiro da CIPA já ampliada como CICPAA – teve enorme repercussão por apontar a gravidade da situação na Capital, no Estado de São Paulo e no País.

O governador do Estado, o médico Adhemar de Barros, resolveu então criar uma Comissão Estadual de Controle da Poluição. No dia em que ele foi assinar o decreto criando a Comissão o jornalista Lobato foi fazer a cobertura no Palácio dos Bandeirantes. O governador soube de sua presença através do Secretário da Saúde, Archimedes Lamoglia, interrompeu a assinatura do decreto e mandou colocar o nome de Lobato (que foi pego de surpresa) no documento e acabou membro da referida Comissão.

Na primeira reunião, na Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo Lobato disse aos membros da Comissão que só apontar os problemas de nada adiantaria. Era necessário criar-se uma entidade não-governamental, um órgão de pressão para que as autoridades, os políticos e os poluidores aceitassem paulatinamente as medidas que seriam propostas.

Tais medidas eram emergenciais devido ao crescimento da indústria, especialmente a automobilística.

Vislumbravam os membros da Comissão que com o crescimento vertiginoso da indústria automobilística, a partir dos anos 60, em poucas décadas a poluição gerada por veículos automotores poderia ultrapassar a poluição gerada pelas indústrias assim como pela queima de lixo a céu aberto, o que era comum na época.

Um membro da Comissão, que representava a área de engenharia sanitária da Secretaria da Saúde, Durval João Canella, concordou com Lobato.

A Criação da CETESB foi proposta da ABEPPOLAR ao Governo

Vale lembrar que por pressão e proposta da ABEPPOLAR o Governo do Estado de São Paulo criou inicialmente a SUSAM – Superintendência de Saneamento Ambiental. A proposta original da ABEPPOLAR foi modificada por uma comissão de funcionários públicos pelo que a Associação advertiu o Governo que o modelo do órgão era inadequado e que não ia funcionar.

 Foi o que ocorreu em poucos anos. A ABEPPOLAR propôs então que fosse criado um órgão tecnicamente avançado, pelo que colaborou para a criação da CETESB – atual Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, que, no início de suas atividades, era um laboratório de controle de qualidade de materiais para saneamento básico subordinado ao FESB (Fomento Estadual de Saneamento Básico).

O jornalista Lobato foi o único não-funcionário do Governo a integrar o Grupo que fez os estatutos da CETESB, cujo primeiro presidente foi o engenheiro Octacílio Alves Caldeira recentemente falecido.

Após a criação da SUSAM – Superintendência de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo e da CETESB – Companhia Estadual de Saneamento Ambiental que substituiu a SUSAM, ampliou-se a ação governamental para controle de poluição no Brasil.

No Rio de Janeiro foi fundada, alguns anos após, a Fundação de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, e, daí por diante, criaram-se condições para o desenvolvimento de órgãos federais, estaduais e municipais em defesa do meio ambiente, controle de poluição e desenvolvimento de produção mais limpa e de alternativas energéticas.

A ABEPPOLAR atuam em São Caetano e em Cubatão há 41 anos

Para se ter uma idéia, a ABEPPOLAR atua em São Caetano há 41 anos com representantes locais.  

O primeiro laboratório para análise da qualidade das águas e do ar localizado até hoje em São Caetano por ser inicialmente da CICPAA e agora da CETESB, foi instalado com recursos da Organização Panamericana de Saúde que os concedeu em Washington atendendo ao pedido de uma Comissão Brasileira que foi à sua sede e à Organização dos Estados Americanos.

 Essa Comissão era constituída pelo professor da Faculdade de Saúde Pública (na época Faculdade de Higiene) Walter Engracia de Oliveira, pelo engenheiro Antonio Pezzolo idealizador e presidente da CIPA e depois da CICPAA  e pelo jornalista Randolpho Marques Lobato, todos dirigentes da ABEPPOLAR, conquista essa que foi divulgada na época pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Dezenas milhares de pessoas – pesquisadores, professores, engenheiros, médicos, biólogos, advogados, promotores, juizes, empresários entre outras profissões integram hoje os órgãos de defesa ambiental oficiais e privados em todo o País e especialmente em São Paulo embasados pela CICPPA e pela ABEPPOLAR.

Característica da ABEPPOLAR

A principal característica da ABEPPOLAR é sua total independência com relação a Governos, políticos e grupos de pressão ideológica. Não recebe recursos oficiais internos ou do exterior. Vive com o resultado do esforço do conhecimento que produz, especialmente conquistados por  mais de 300 eventos pequenos, médios e grandes ao longo de décadas. Há 41 anos presta relevantes serviços ao País, força os Governos a criar órgãos públicos necessários à defesa ambiental como os já citados e, quando eles não funcionam, como foi o caso do extinto IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – exige e consegue o fechamento. Por isso, consegue ter amigos sinceros e leais entre todos aqueles que servem o País. E inimigos desesperados que atuam nas sombras e no lodo do desserviço à Nação ! 

Realizações da ABEPPOLAR e de seus membros

Esta seção destina-se à memória das realizações da ABEPPOLAR desde a sua fundação em maio de 1966 até a presente data. Ela será abastecida por nós e pelos milhares de alunos e colaboradores que tivemos ao longo dos 41 anos de intensas atividades e de lutas. Caso você tenha participado de nossas atividades e esteja em qualquer parte do Brasil ou do Mundo envie-nos a memória do que fizemos juntos servindo-se do abepolar@ajato.com.br 

A primeira colaboração para Memória vem do grande ambientalista e engenheiro catarinense Gert Roland Fischer, de Joinville, presidente da APREMA – SC. Lembra que :

‘Carro a álcool, relembrando momentos históricos

Em 1979, dia 7 de Novembro em Joinville-SC, defronte ao centro de informações e coordenação da 3ª. Conferência Nacional de Meio Ambiente e Alternativas Energéticas, promovida pela ABEPPOLAR, entre outros importantes anúncios, foi apresentado o primeiro carro da marca VW ano 1979, cor amarela, movido pelo combustível álcool, desenvolvido pelo Centro Tecnológico da Aeronáutica -CTA  –  de São José dos Campos.

 O lançamento do carro a álcool brasileiro em Santa Catarina foi iniciativa do jornalista Randolpho Marques Lobato então parceiro do evento que se realizava entre os dias 6 e 9 de novembro. Lobato, como é conhecido, foi fundador da ABEPPOLAR – Associação Brasileira de Ecologia e de Prevenção à  Poluição das Águas e do Ar, com sede nacional em São Paulo.

 ‘Gert Roland Fischer’

A PROJEÇÃO MUNDIAL DA ABEPPOLAR

Em agosto de 2001 a ABEPPOLAR levou a Seul, na Coréia do Sul, delegação de cientistas brasileiros para participar do XIII Congresso Mundial da IUAPPA sobre controle de poluição, defesa do meio ambiente, energia e outros temas. No evento os pesquisadores Vicente Mazzarella e Mari Katayama do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo foram indicados para receber o prêmio Hopes for the Future para o nosso País com o trabalho sobre o “capim elefante”, que tem propriedades de consumo de carbono em suspensão para minimização do efeito estufa assim como alto poder calorífico para fins energéticos que o coloca como importante meio da biomassa contribuir para a melhoria das condições ambientais do planeta. Ainda durante o XIII Congresso Mundial da IUAPPA em Seul, ocorreram assembléias dos presidentes das entidades filiadas que operam em 40 países oportunidade em que foi decidido:

1. Realizar em São Paulo, de 23 a 25 de outubro de 2002, a Global Conference Building a Sustainable World – Conferência Global para Construção do Mundo Sustentável – que será a última reunião mundial que avaliará o que foi conquistado ou não na década a contar da realização no Rio de Janeiro do Encontro da Cúpula do Planeta promovida pelas Nações Unidas (UNCED 92) e que ficou conhecida também como Eco Rio 92. A Global Conference seqüenciará em São Paulo a Eco-Rio+10 que ocorrerá em agosto/setembro deste ano em Joanesburgo, na África do Sul;

2. Eleger o presidente da ABEPPOLAR como vice-presidente mundial da IUAPPA e Coordenador Geral da Global Conference em 2002 no Brasil;

3. Criar o Escritório da IUAPPA para a América do Sul com sede em São Paulo.

Apoio aos municípios

Cronologicamente a ABEPPOLAR atuou intensamente para melhoria das condições ambientais dos seguintes Municípios e cidades vizinhas:Santo André, São Caetano do Sul, Mauá, Diadema,Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia Grande, Monguagá, Itanhaém, Peruíbe, São Paulo – Capital, Mogi das Cruzes, Osasco, Águas da Prata, Atibaia, Mairiporã, Campinas, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Casa Branca, Bragança Paulista, Juquiá, Miracatu, Registro, Eldorado Paulista, Ilha Comprida, Cananéia, Bertioga, Caraguatatuba, Ubatuba, Ilha Bela, em São José dos Campos, Monteiro Lobato, Campos do Jordão, todos no Estado de São Paulo; Itatiaia, Penedo, Visconde Mauá, Volta Redonda, Parati, Rio e Niterói, no Estado do Rio;Maria da Fé, São Lourenço e Belo Horizonte, em Minas Gerais;Região Metropolitana de Salvador, na Bahia, Campo Grande, Cuiabá, Alta Floresta e Nova Xavantina e Aragarças, em Mato Grosso; Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Brasília, Distrito Federal; João Pessoa, na Paraíba;Recife, em Pernambuco; Florianópolis, Joinvillle e Blumenau, em Santa Catarina; Curitiba e Região Metropolitana, Paranaguá, Londrina, no Paraná; Porto Alegre, Rio Grande, Pelotas e dezessete Municípios do Extremos Sul, no Rio Grande do Sul;Ilhas Comprida, Cardoso e dos Gatos (SP); do Mel (PR) e Fernando de Noronha (Território Federal jurisdicionado a Pernambuco).

O apoio gratuito a consultas feitas por Municipalidades que implica inclusive em deslocamento de equipes e trabalho de campo é uma constante na vida da ABEPPOLAR. Dirigentes, membros e técnicos da ABEPPOLAR fazem visitas técnicas para atualizar conhecimentos. As últimas delas foram à Heliodinâmica de Células Fotovoltáicas em Vargem Grande do Sul, à Wobben Windpower de Aerogeradores Eólicos (usinas eólicas) em Sorocaba, ao Centro de Agricultura Natural da Fundação Mokiti Okada em Ipeuna e ao Centro Técnico Aeroespacial em São José do Campos, todos Municípios paulistas.